segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O Batizado

Enfim, depois de um pouco mais de um ano e nove meses. Entre brigas, discussões que vários dias sem falar com a minha mãe: o batizado.

Não, não acredito que tenha cometido um pecado para gerar a minha filha. Talvez nem a minha mãe saiba disso. Quem vê até parece que ela é uma carola da igreja católica apostólica romana, mas deve ter uns 45 anos que ela não vai na igreja, não se confessa ou algo do gênero católico.

Então por que cargas d'água ela quis batizar a MINHA filha?

Maldita tradição da sociedade. Malditas tradições.

De fato, preferia ter levado minha filha pra ser batizada na umbanda, que gosto mais, muito mais (infinitamente), do que igreja católica apostólica romana.

Via os olhos de desespero de minha filha no colo na madrinha. Seus olhos diziam "Me tira daqui, por favor". Sim, um sofrimento, tanto pra mim, quanto pra ela. Eu ria de desespero, sem graça, olhava para o meu irmão (padrinho de consagração) e ele estava tirando fotos do "Jesus Negão" pintado na parede. Olhava para o meu tio (padrinho) e ele estava tirando fotos da Laura com a câmera do celular. Olhava para a tia do Pedro (madrinha) e ela estava distraindo a Laura.

Enfim, não serviu pra ninguém o batizado. Talvez pra minha mãe que se sentiu mais um ícone da sociedade uberabense por ter feito "o vestido mais bonito" para a sua neta.

Não. Não. Eu não estou feliz. Queria a minha filha pagã. Queria que ela escolhesse a sua religião. E aliás, tenho uma preferência por religiões afro ou orientais.

Taí os padrinhos mágicos

Taí o "Ti Bilili"

Taí o Jesus Negão

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ser mãe é...

Chegar cansada da faculdade as 23 horas e brincar de lego até 1 hora da madrugada...

Futuro do Brasil nas Olimpíadas